quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Cultura Organizacional

Objetivos:
  • Definir o conceito de cultura organizacional e apresentar seus principais componentes.
  • Explicar um esquema para análise e classificação de culturas
Todo grupo social precisa resolver dois problemas principais: convivência de seus integrantes e adaptação ao mundo exterior. A adaptação ao mundo exterior compreende as relações com outros grupos e a sobrevivência. Uma das formas de entender como os grupos resolvem esses problemas é a análise da cultura - o repertório de experiências, conhecimentos e valores que se desenvolvem e que são transmitidos aos novos integrantes. "Em Roma, como os romanos", diz o antigo ditado. Para se integrar em um grupo social, ou para relacionar-se com seus integrantes, é preciso entender e, às vezes, adotar seus padrões culturais.

Relação do Brasil com o BRICS

A sensação de desgaste da imagem dos Estados Unidos, sobretudo no campo político (guerras) faz com que um novo cenário surja para a atuação de outros países, são eles: Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul ( South África em Inglês), gerando assim a sigla BRICS, que defini a elite dos países em desenvolvimento, que tem características comuns, como por exemplo, bom crescimento econômico dentre outras que vamos analisar no decorrer do texto.

A proposta desse texto é analisar as opções estratégicas adotadas pelo BRASIL para ganhar espaço regional e alcançar definitivamente influência global.

1- ENTENDENDO O TERMO - BRICS

Em 2001, o economista do banco Goldman Sachs, Jim O'Neill criou a sigla BRIC com as iniciais dos paises: Brasil, Rússia, Índia e China, no momento a África do Sul ainda não fazia parte do grupo. O'Neill quis chamar a atenção para um grupo de países cujo potencial econômico deixaria as setes nações mais ricas do planeta para trás em 2050.
Oito anos depois, o amontoado de letras deixou de ser ficção de relatórios econômicos para ganhar forma e conteúdo político. O BRICS têm um lugar importante no planeta de hoje pelo que são e, também, pelo que fazem em meio ao colapso da economia mundial. Concentram 40% da população mundial, 28% do território e quase 25% das riquezas de todo o globo. Com o mundo desenvolvido no fundo do poço, o BRICS responde por nada menos que 65% do crescimento da economia.

Nos encontros oficiais entres os líderes dos países BRICS, são discutidos interesses comuns e uma possível estrátegia conjunta para enfrentar a crise econômica mundial. O grande problema, no entando, é o fato de que os interesses do grupo são muitas vezes distintos - tanto do ponto de vista aconômico, como político, além disso, não se sabe o grau de importância real que cada país farias ao grupo.

O Brasil, que vem aumentando visivelmente a sua atuação diplomática nos últimos anos e pretende ser reconhecido muito mais do que uma pot^ncia regional, provavelmente vai tratar o grupo como uma de suas prioridades  internacionais, pois o país ganha mais peso ao ser associado diretamente com uma potência como a China ou um país líder na produção de energia como a Rússia.

Para os outros países, no entando, o grupo pode acabar não sendo tão prioritário.

2- O LUGAR DO BRASIL NA NOVA ORDEM EM FORMAÇÃO

Taxado durante décadas como " país do futuro", para muitos analistas o início do século XXI representa o momento de afirmação do Brasil como uma das principais potêncas do cenário internacional. Com instituições democráticas consolidadas, economia estabilizada, abundância de recursos naturais e desenvolvimento social em evolução, o Brasil apresenta as caracteristicas necessárias para ocupar o espaço que lhe é desejado há decadas.

A partir de 2002 foram feitos esforços para restaurar as políticas industriais e tecnológicas do Brasil. Foi elaborado, pelos Ministérios de Desenvolvimento, Industria e Comércio, da Fazenda e do Planejamento, um roteiro para uma agenda de desenvolvimento. Que consistia na priorização de três políticas públicas:

  • O crescimento e expansão do sistema de infra-estrutura  nacional;
  • O crescimento eficiente do setor produtivo, em especial o de bens comerciáveis;
  • A inovação da capacidade das empresas com maior orientação à exportação (NASSIF, 2007). Impulsionada a prmoção de parcerias estratégicas entre as universidades, institutos tecnológicos e empresas, incentivando inovação em ciência e tecnologia.

3- ASPECTOS QUE CONTRIBUEM PARA O CRESCIMENTO ECONÔMICO DO BRASIL
  1.  Grande extensão territorial:  O Brasil destaca-se quanto à extensão territorial, ocupa o quinto lugar do mundo, por isso é considerado um país de dimensão continental, o espaço geográfico ocuado representa 5,7% das terras emersas do planeta, com uma área de 8.514.876,6 Km2. As caracteristicas físicas dos terrítorios favorecem a permanência de grande variedade de clima, vegetação, relevo, fuso. 

    2. Grande Disponibilidade de Recursos Naturais: O Brasil possui a maior biodiversidade de fauna e flora do planeta. Dono das maiores reservas de água doce e de um terço das florestas tropicais que ainda restam no mundo, ele possui sete biomas: Amazônia, Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Costeiro e Pampas.

    Dentre os biomas brasileiros, a Amazônia, maior floresta tropical úmida do mundo, é o destaque nacional e também global, possuindo a maior variedade de vida da Terra.
    O Cerrado, conhecido como “savana brasileira”, apresenta uma vegetação adaptada à escassez de nutrientes e, ainda assim, possui uma grande biodiversidade animal e vegetal. O Pantanal, por sua vez, é a maior área alagada da América do Sul e o do mundo, possuindo uma grande diversidade biológica adaptada às mudanças entre períodos alagados e secos.
    Já a Caatinga brasileira possui solos pedregosos e secos, porém apresenta uma grande riqueza de ambiente e espécies. O Bioma dos pampas ou sulinos possui a maior biodiversidade concentrada na fauna. Do contrário, a Mata Atlântica tem na biodiversidade a sua principal característica, sendo considerada como uma das áreas mais ricas em espécies da fauna e da flora mundial. Por fim, o bioma Costeiro compõe-se de vários ecossistemas que formam o litoral brasileiro: manguezais, restingas, dunas, praias, ilhas, costões rochosos, baías, brejos e recifes de corais, entre outros. Sulinos, possui a maior biodiversidade concentrada na fauna. Do contrário, a Mata Atlântica tem na biodiversidade a sua principal característica, sendo considerada como uma das áreas mais ricas em espécies da fauna e da flora mundial. Por fim, o bioma Costeiro compõe-se de vários ecossistemas que formam o litoral brasileiro: manguezais, restingas, dunas, praias, ilhas, costões rochosos, baías, brejos e recifes de corais, entre outros.

    ·         Gás Natural: É composto por uma mistura de hidrocarbonetos leves (metano, etano, propano, butano e outros gases em menores proporções) que submetido à temperatura ambiente e pressão atmosférica permanece no estado gasoso. É uma fonte energética encontrada na natureza em duas formas distintas. Ele pode ser obtido em jazidas e através da queima de biomassa (bagaço de cana-de-açúcar).No Brasil, com a descoberta da camada pré-sal, que consiste em um óleo em camadas profundas - de 5 a 7 mil metros abaixo do nível do mar, estimativas apontam que o país irá dobrar seu volume de gás natural.
    ·         Carvão Mineral: O carvão mineral é um minério não metálico, de cor preta ou marrom, que apresenta grande potencial combustível. Uma vez queimado libera uma elevada quantidade de energia. É constituído basicamente por carbono (quanto maior o teor de carbono mais puro é o carvão) e magnésio, sendo encontrado em forma de betume. O carvão mineral teve seu uso difundido bem antes do descobrimento do petróleo como fonte de energia.
    ·         Petróleo: Por ser a principal fonte de energia do planeta, o petróleo já foi motivo de algumas guerras, como a Primeira Guerra do Golfo, a Guerra Irã-Iraque, a luta pela independência da Chechênia e a invasão estadunidense no Iraque, em 2003. Sem dúvida, a existência de petróleo é um sinônimo de riqueza e poder para um país.
    ·         Minerais: Os minerais são recursos naturais encontrados no subsolo e de grande valia para a produção industrial por servir de matéria-prima para confecção de bens de consumo, como utensílios domésticos, fios elétricos, jóias, materiais de construção, além de servir como fonte de energia. 
    As cidades são compostas por construções edificadas, para concebê-las é necessário extrair uma série de minerais da natureza, além dos subprodutos, como tijolos (argila), cimento ( calcário), material hidráulico (Petróleo), areia e muitos outros. São extraídos dos recursos minerais que não são iguais quanto à composição física e química, desse modo são classificados em dois grupos: minerais metálicos e minerais não metálicos, incluindo ainda os recursos energéticos fósseis.


    4. BRASIL DISPONIBILIDADE DE MÃO DE OBRA
    O Brasil apresenta atualmente uma população de 190.755.799 habitantes. Essa quantidade faz do país a quinta nação mais populosa do planeta, ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia, respectivamente.
    Segundo pesquisa realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Divulgado no dia 28 de Abril de 2011, informou que o Brasil está vivendo um excesso de mão de obra qualificada.  Além de contar com um crescimento notável de mão de obra estrangeira que desembarga a cada ano no país, um aumento de 57% relativo ao ano de 2010.


          
    5. PARQUE INDUSTRIAL DIVERSIFICADO E INVESTIDORES
    O País responde por três quintos da produção industrial da economia sul-americana e participa de diversos blocos econômicos como: o MERCOSUL, o G-22 e o Grupo de Cairns. Seu desenvolvimento científico e tecnológico, aliado a um parque industrial diversificado e dinâmico, atrai empreendimentos externos. Os investimentos diretos foram em média da ordem de US$ 20 bilhões/ano, contra US$ 2 bilhões/ano da década passada.

    O Brasil comercia regularmente com mais de uma centena de países, sendo que 74% dos bens exportados são manufaturas ou semimanufaturas. Os maiores parceiros são: União Européia (com 26% do saldo); EUA (24%); MERCOSUL e América Latina (21%); e Ásia (12%). Um setor dos mais dinâmicos nessa troca é o de agronegócio que mantém há duas décadas o Brasil entre os países com maior produtividade no campo.

    Dono de sofisticação tecnológica, o País desenvolve de submarinos a aeronaves, e também está presente na pesquisa aeroespacial, possui Centro de Lançamento de Veículos Leves e foi o único país do Hemisfério Sul a integrar a equipe de construção da Estação Espacial Internacional (ISS). Pioneiro na pesquisa de petróleo em águas profundas, de onde extrai 73% de suas reservas, foi à primeira economia capitalista a reunir as dez maiores empresas montadoras de automóvel em seu território.

    6. MERCADO CONSUMIDOR EM ALTA

    O Brasil será quinto maior mercado consumidor do mundo em 2030, diz estudo feito pela Ernst & Young Brasil e pela FGV Projetos.
    Segundo a pesquisa que abordou temas com a sustentabilidade do Brasil, alguns fatores foram citados como fundamentais para a expansão e a sustentabilidade da economia brasileira:
    ·         Petróleo, etanol e gás;
    ·         Copa do mundo 2014;
    ·         Mercado habitacional;
    ·         Consumo e varejo;
    ·         Energia;
    ·         Indústria;
    ·         Agroindústria.
    A abordagem desses temas leva em conta as potencialidades do país em sua interação com o mercado mundial, delineando cenários até o ano de 2030.
    A educação ampliada e a estabilidade de preços levam à mobilidade social. Mais pessoas sairão de classes de renda menores e irão para as maiores. E, com isso, consumirão mais também. Um dos fatores que favorece essa mudança é o crescimento de renda e facilidade de crédito que impulsionam o mercado econômico.
    Com as mudanças no perfil do consumidor, os setores de consumo que crescem mais também sofrerão alterações. O mercado será mais sofisticado. O resultado é um conjunto de informações estratégicas indispensáveis para o planejamento das empresas e seu crescimento sustentável.

    7. INDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO (IDH)

    O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é um dado utilizado pela Organização das Nações Unidas (ONU) para analisar a qualidade de vida de uma determinada população. Os critérios utilizados para calcular o IDH são:

    Grau de escolaridade: Para avaliar a dimensão da educação o cálculo do IDH considera dois indicadores. O primeiro, com peso dois, é a taxa de alfabetização de pessoas com 15 anos ou mais de idade — na maioria dos países, uma criança já concluiu o primeiro ciclo de estudos (no Brasil, o Ensino Fundamental) antes dessa idade. Por isso a medição do analfabetismo se dá, tradicionalmente a partir dos 15 anos. O segundo indicador é a taxa de escolarização: somatório das pessoas, independentemente da idade, matriculadas em algum curso, seja ele fundamental, médio ou superior, dividido pelo total de pessoas entre 7 e 22 anos da localidade. Também entram na contagem os alunos supletivo, de classes de aceleração e de pós-graduação universitária.

    Nível de Renda: A renda é calculada tendo como base o PIB per capita (por pessoa) do país. Como existem diferenças entre o custo de vida de um país para o outro, a renda medida pelo IDH é em dólar PPC (Paridade do Poder de Compra), que elimina essas diferenças.
    Nível de Saúde: O item longevidade é avaliado considerando a expectativa de vida ao nascer. Esse indicador mostra a quantidade de anos que uma pessoa nascida em uma localidade, em um ano de referência, deve viver. Reflete as condições de saúde e de salubridade no local, já que o cálculo da expectativa de vida é fortemente influenciado pelo número de mortes precoces.

    A cada ano o BRASIL tem conseguido elevar o seu IDH, fatores como aumento da expectativa de vida da população e taxa de alfabetização estão diretamente associados a esse progresso.





     










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